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A otoplastia é uma cirurgia estética destinada a corrigir o formato das orelhas, especialmente em casos de orelhas proeminentes, também conhecidas como orelhas de abano. O objetivo é melhorar a posição e o contorno das orelhas, deixando-as mais simétricas e harmoniosas com o rosto.
Esse procedimento pode ser realizado tanto na infância (a partir dos 6 a 7 anos de idade) quanto na idade adulta. A otoplastia é frequentemente indicada para reduzir o tamanho das orelhas e ajustar sua forma, mas também pode ser utilizada para tratar defeitos congênitos na estrutura dos ouvidos ou no canal auditivo, ajudando até mesmo a melhorar a audição em alguns casos.
A cirurgia tem um risco mínimo para o paciente e é segura a partir dos 6 anos, quando as cartilagens das orelhas já se formaram e não crescem mais. Embora geralmente seja procurada por motivos estéticos, a necessidade da otoplastia deve ser avaliada individualmente por um cirurgião plástico, que determinará a melhor abordagem de acordo com as características e as necessidades do paciente.
A otoplastia é realizada sob anestesia local em adultos ou geral em crianças, dependendo da faixa etária e da complexidade do caso. O procedimento é geralmente feito em ambiente ambulatorial, com a duração variando entre 1 a 2 horas.
O cirurgião plástico começa fazendo uma incisão geralmente atrás da orelha, na área onde a cicatriz ficará mais discreta. Por meio dessa incisão, ele pode acessar a cartilagem da orelha. Para corrigir a posição ou formato das orelhas, o cirurgião pode remover uma pequena quantidade de cartilagem ou remodelá-la, aplicando pontos internos para fixar a orelha na posição desejada.
Em casos de orelhas muito “proeminentes”, o cirurgião pode aplicar técnicas para reposicionar a cartilagem, como o uso de pontos para dobrar ou moldar a cartilagem e aproximá-la da cabeça, corrigindo o “abano”. A técnica escolhida dependerá das características específicas de cada paciente e do objetivo estético.
Após a correção, a incisão é fechada com suturas e, em alguns casos, um curativo é aplicado para ajudar na recuperação inicial. O paciente deve usar um curativo protetor por alguns dias, e após a remoção, é comum ser indicado o uso de uma faixa de proteção por um período de tempo para evitar a movimentação das orelhas durante o processo de cicatrização.
O procedimento é bem tolerado, com tempo de recuperação relativamente curto, e a cicatriz tende a ser discreta, escondida na parte posterior da orelha.
O pós-operatório da otoplastia envolve a observação do paciente por 8 a 12 horas após a cirurgia. A incisão é coberta com curativos, que são retirados entre 24 e 48 horas depois. O paciente deve usar uma faixa de compressão por 4 a 6 semanas, retirada apenas para o banho. A dor é rara e, se ocorrer, pode ser controlada com analgésicos. Retornos regulares ao médico são necessários para avaliar a recuperação, e a volta às atividades físicas deve ser autorizada pelo cirurgião. É fundamental seguir as orientações para garantir uma recuperação adequada.
Sim, a otoplastia pode deixar cicatrizes, mas elas são discretas e ficam localizadas atrás da orelha, onde são pouco visíveis.
Os resultados podem ser observados imediatamente após a remoção dos curativos, mas o resultado final será mais evidente após a redução do inchaço, que pode levar algumas semanas.
1. Harmonia Facial: Corrige orelhas proeminentes ou assimétricas, equilibrando o formato do rosto.
2. Melhora da Autoestima: Proporciona confiança ao eliminar desconfortos estéticos.
3. Resultados Duradouros: Técnica segura com efeitos permanentes.
4. Recuperação Rápida: Procedimento minimamente invasivo com retorno breve às atividades.
5. Aparência Natural: Foco em resultados discretos e proporcionais.
Não, a otoplastia não interfere na audição. Ela é uma cirurgia estética que visa melhorar a forma e posição das orelhas, sem causar danos aos canais auditivos ou à audição do paciente.
O resultado da otoplastia é permanente. No entanto, mudanças naturais na estrutura das orelhas podem ocorrer com o envelhecimento, mas a correção realizada na cirurgia geralmente permanece estável.
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